quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Novo Plano de Aula

PLANO DE AULA DE HISTÓRIA

·         Tema: “Alto do Moura & A Cultura Nordestina”
·         Objetivos:
ü  O aluno irá perceber os fatos mais marcantes da história de Caruaru e do Alto do Moura, em específico;
ü  O aluno conhecerá a história de Mestre Vitalino e do Alto do Moura.
·         Conteúdos: História de Caruaru; Produção textual; Produção Artística.
·         Série/Ano: 3º ano
·         Tempo Estimado: Quatro aulas
·         Etapas:
ü  Iniciar a aula fazendo questionamentos acerca dos conhecimentos prévios dos alunos sobre o Alto do Moura, por exemplo: “Você já ouviu falar no Alto do Moura?”, “Você sabe em que cidade ele é situado?”, “Você conhece a história de Caruaru?”, “E a história de Mestre Vitalino?”, “Qual a relação dele com o Alto do Moura?”.
ü  Solicitar que os alunos registrem suas opiniões prévias sobre o que foi questionado. Em seguida, solicitar a socialização com toda a turma.
ü  O professor fará uma explanação sobre a história de Caruaru, de forma geral, e do Alto do Moura, de forma específica, através do seguinte texto:
“Caruaru é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Distante 130 km do Recife, Caruaru é conhecida nacionalmente pelos festejos juninos, por isso também é chamada de A Capital do Forró. A festa de São João, dura 30 dias e toma o mês de junho inteiro, por vezes até adentrando os meses de maio e julho, sendo considerada uma das melhores festas de São João do Mundo.
As terras que hoje constituem o município de Caruaru eram antigamente uma fazenda de gado, pertencente à família Nunes dos Bezerros. Este nome deve-se à proximidade da fazenda com a paróquia dos Bezerros. Com a família Nunes vivia um casal de órfãos. Um deles, José Rodrigues de Jesus, apossou-se da parte que lhe cabia na herança, estabelecendo-se no local denominado Caruaru. Ali construiu uma capela, dedicada a Nossa Senhora da Conceição. O povoamento da região iniciou-se no entorno desta capela.
Em dezembro de 1895, foi inaugurada a estação ferroviária da "Great Western" que ligou Caruaru ao Recife, que consolidou o desenvolvimento local. Nesta época, já era famosa a feira de Caruaru.
Nesta cidade é há um bairro, bastante conhecido, denominado Alto do Moura, onde se concentra uma comunidade de artistas do artesanato do barro. Antes do século XVI, a região fazia parte de um território compreendido entre a Bahia e o Maranhão, habitado pelos índios Kariris, que possuiam uma produção de cerâmica de barro rústica, sem um estilo definido ou decoração. 
Antigamente, a confecção de potes, jarras, moringas (chamadas no Nordeste de quartinhas) e outros utensílios domésticos era uma tarefa restrita às mulheres e às crianças. As técnicas utilizadas por elas eram muito semelhantes  a dos indígenas e a tradição era transmitida de mãe para filha nas atividades domésticas.
A partir da ida de Vitalino para o local, em 1948, houve uma nova perspectiva para a comunidade. A fama nacional do Mestre contribuiu para facilitar a comercialização das peças, tornando-se uma atividade lucrativa. O trabalho deixou então de ser unicamente feminino, passando os homens a aderir à prática da cerâmica figurativa de barro.
Em 1971, a casa onde viveu  Vitalino Pereira dos Santos (1909-1963) foi transformada na Casa Museu Mestre Vitalino. No local, são expostas suas principais peças, objetos pessoais, fotografias, mostrando um pouco da história do famoso artesão caruaruense. Construída em 1959, a casa sofreu alguns reparos para se transformar em museu, mas conservou a estrutura original em tijolo cru. Estima-se a produção original de Vitalino em cerca de 130 peças, que continuam sendo reproduzidas por seus filhos, netos e bisnetos. Na Casa Museu a entrada é gratuita. “Um dos filhos de Vitalino é o guia e também o administrador do museu.”
ü  Após a explanação do texto supracitado, haverá uma visita ao Alto do Moura, em especial ao Museu do Mestre Vitalino.
ü  Os alunos irão registrar os aspectos que julgarem mais relevantes no local, fazendo analogia ao que foi estudado previamente em sala de aula.
ü  Concomitante ao registro dos alunos haverá, no Museu, o relato da vida de Mestre Vitalino realizado pelo seu filho, Severino Vitalino.
ü  Em sala, os alunos irão produzir, em grupos de quatro ou cinco alunos, um diário de campo, relatando como foi o Estudo do Meio do local escolhido e o que foi dito pelo filho do Mestre de Vitalino.
ü  Após a produção do diário de bordo, os mesmos grupos de alunos irão confeccionar, com argila, alguma obra de Mestre Vitalino, que eles acharem mais relevantes.
ü  Culminância do Projeto: apresentação, para todas as turmas da escola, das obras de artes confeccionadas pelos alunos da turma e relato oral da viagem.
·         Avaliação: A avaliação consistirá na participação dos alunos no estudo do meio selecionado, no relato de vida de Mestre Vitalino e na confecção das obras de artes.

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